Tarado…na frente das câmeras…

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O DJ e personal trainer brasiliense Gustavo Borges, participante do reality show Os Infiltrados, da RedeTV!, foi expulso do programa, nessa segunda-feira (7/9), após assediar Talita Bittencourt, de 34 anos, educadora sexual convidada à interagir com os competidores. O caso ganhou repercussão quando a vítima relatou o ocorrido em seu perfil oficial no Instagram.

“Com pesar que a produção do programa informa o desligamento do participante Gustavo Borges, devido à quebra de contrato e violação da ética em comunidade. Uma vez que o programa não compactua com qualquer ação/omissão que possa violar a legislação em vigência”, diz nota publicada na página oficial do reality no Instagram.

Exibido pela TV Brasília às segundas, quartas e sábados, sempre à 0h30, Os Infiltrados conta com a participação de oito influencers do Distrito Federal: Wesley Calixto, Camila Cruz, Letícia Lopez, Sander Neguin, Karol Nunes, Mateus Valérios, Sarah Santos, e, o acusado, Gustavo Borges. Os competidores ficarão confinados por 23 dias, no paradisíaco Rede Villa Butiquim, onde cumprem desafios na disputa pelo prêmio final de R$ 25 mil.

Entenda o caso 

À convite da Resenha Filmes, produtora responsável pelo programa, Talita foi até o local das gravações para falar sobre sexualidade com os influenciadores. “A ideia era animar a galera, falar sobre sexo, relacionamentos, como prevenir doenças”, conta a sex coach.

Talita lembra que quando começou a apresentação, Gustavo ainda não estava junto do grupo. “Estava supertranquilo, um papo muito gostoso. Eu pedi que a produção o chamasse, para que depois não tivesse que recomeçar as explicações. foi quando ele desceu as escadas com uma toalha enrolada na cintura, com uma fenda no meio que deixava seu pênis à mostra. Quando ele se aproximou, achei que fosse um descuido, não imaginei que fosse proposital”, disse, em entrevista ao Metrópoles.

A profissional explica só ter percebido o que estava acontecendo quando Gustavo se juntou ao grupo, e, no meio do caminho, tirou a toalha. “Ele sentou numa cadeira e ficou lá. Ele não ficou se masturbando 24 horas, mas ele pegava, girava, estimulava. Ele me perguntava: ‘Me ensina aqui como bate punheta. Eu me senti extremamente constrangida. As imagens mostram que eu virei totalmente de costas para ele e tentei não me ater ao que ele fazia. Me preocupei com o meu trabalho, com a minha imagem’”, desabafa Talita.

Segundo a educadora sexual, em determinados momentos, Gustavo Borges chegou a pegar objetos que ela havia levado para a dinâmica e usado para a masturbação, em frente a todos. “Eu até tentei continuar o trabalho, mas não tive a mínima condição. Tudo isso durou uma média de 10 minutos, até eu me levantar e ir embora. Eu me senti muito mal, desqualificada no meu trabalho, me senti assediada. Eu trabalho com sexualidade há cinco anos e nunca tinha passado por algo parecido. Nem nudes no Instagram eu recebo. As pessoas me respeitam muito, mesmo abordando o tema de forma bem-humorada”, lamenta Talita.

 

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