O supermercado Big Lar da Avenida Miguel Sutil, no Bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, foi palco de uma briga entre clientes na noite desse domingo (1º). O vídeo está circulando nas redes sociais.
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada e, quando chegou ao local, encontrou um cliente de 50 anos, J.L., na entrada no mercado, acompanhado de um funcionário do estabelecimento.
O cliente passou a contar que estava com a esposa, S.C., de 40 anos, e a filha dela. Eles já iriam realizar o pagamento das compras, quando um outro cliente, R.G., de 35 anos, que estava com ânimos exaltados, começou a reclamar sobre o carrinho vazio, que estava sendo deixado por J.L. no local.
Segundo J.L., R.G. empurrou o carrinho em cima dele e de sua esposa e, ao mesmo tempo, ameaçava o casal e os xingava. Além disso, R.G. também teria ameaçado agredir J.L. dizendo: “Vou te pegar lá fora”.
Diante disso, a esposa de J.L. e o suspeito entraram em discussão. Ainda conforme sua versão, J.L tentou intervir para acalmar os ânimos, mas acabou agredido pelo acusado, sendo lesionado no ombro esquerdo.
Durante a discussão – que foi gravada e um vídeo está circulando nas redes sociais -, J.L. afirma que o suspeito dizia que sua esposa seria procuradora do município.
A versão do acusado
Para apartar a briga, os seguranças do mercado colocaram o suspeito, sua esposa P.R. e os dois filhos do casal, em uma sala reservada. Quando a polícia chegou, foi levada até o local onde todos estavam.
R.G. disse aos policiais que realmente havia discutido com o casal e se exaltado ao se dirigir à mulher, mas negou ter ameaçado os dois e agredido o homem. Ele disse, ainda, que a mulher afirmou ser juíza e o homem delegado.
Ele também disse que ele e sua família foram levados para uma sala reservada durante a briga e que ficaram temendo serem agredidos.
Por fim, todos foram levados para a Central de Flagrantes de Cuiabá. Os filhos do casal R.G. e P.R. foram entregues aos avós, que foram ao mercado buscá-los.
A princípio, o gerente do mercado se negou a disponibilizar imagens das câmeras de segurança à polícia. Ele afirmou que só poderia fazer isso mediante boletim de ocorrência registrado, ou mandado judicial expedido.
O caso foi registrado como ameaça, injúria, lesão corporal e difamação, com J.L. e a esposa como vítimas e R.G. como suspeito.