Justiça volta a colocar apartamento de R$ 2 mi de Malouf em leilão

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A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, voltou a colocar em leilão um apartamento do empresário e delator Allan Malouf, avaliado em R$ 2 milhões.

 

O leilão teve início na segunda-feira (13) e tem previsão de término na próxima quarta-feira (22). O valor do lance mínimo inicial é de R$1,6 milhão.

 

O imóvel já havia ido à leilão em junho deste ano, mas não recebeu lances na primeira e na segunda praça. Depois, um médico e agropecuarista chegou a oferecer R$ 1,3 milhão pelo apartamento, mas teve o pedido negado pela magistrada.

 

O imóvel de alto padrão fica no Condomínio Forest Hill, na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá.

 

Alan entregou o apartamento, que estava em fase de construção, na ação penal oriunda da Operação Sodoma 3. Em seu acordo de delação premiada, o empresário se comprometeu a devolver R$ 5,5 milhões aos cofres públicos.

 

Conforme a decisão, o imóvel possui 441 metros quadrados e contém cinco suítes (sendo três apenas com sacada, uma com sacada e closet e outra contendo uma sacada e dois banheiros (um deles com banheira), varanda com Spa e churrasqueira, hall íntimo, cozinha/copa, prataria, área de serviço, despensa, suíte de serviço e box de despejo.

 

Os interessados em participar do leilão eletrônico deverão se cadastrar e habilitar-se em até 48 horas antes do encerramento no site https://www.estanciabahia.com.br.

 

Após efetuar o seu cadastro, os interessados deverão enviar cópia autenticada de alguns documentos como CNPJ em caso de pessoa jurídica e de RG e CPF em caso de pessoa física. Após liberação do cadastro, o interessado deverá efetuar o lance.

 

Propina de R$ 1 milhão

 

A Sodoma 3 descobriu uma desapropriação paga de forma fraudulenta pelo Estado, por uma área do Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, no valor de R$ 31,7 milhões. A área pertenceria à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários.

 

Malouf, segundo as investigações, teria recebido dinheiro oriundo de propina do esquema, no valor de R$ 1 milhão.

 

Além dele, também são réus no esquema o ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto (que é delator), e o procurador do Estado aposentado Francisco Lima Filho, o “Chico Lima”.

 

Também respondem à ação o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi, o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alveso, o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Araújo, o advogado Levi Machado de Oliveira, o ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros, e os empresários Antônio Rodrigues Carvalho e Valdir Piran.

Fonte: Mídia News

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