Um enfermeiro de 34 anos foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (13), acusado de estuprar uma paciente grávida, dentro do Hospital Geral Universitário de Cuiabá. A vítima estava sob medicação e, segundo denúncia, não conseguiu reagir.
O crime aconteceu por volta das 2h. A Polícia Militar foi acionada e conversou com a vítima. Ela relatou que está recebendo atendimento médico no hospital, já que tem uma gravidez de risco.
A mulher tomou uma medicação, aplicada por uma enfermeira, e ficou sozinha no quarto. O acusado então teria entrado, tirado a roupa de baixo da mulher e começado a pegar em sua barriga, virilha e apalpado seus seios.
Ela pediu para o agressor parar com a ação, mas ele se negava e continuava a abusá-la sexualmente, já que não ela podia reagir devido à medicação e seu estado de gravidez.
Após alguns minutos, a recepcionista foi até o local e o acusado parou com o abuso. Depois que ela, o homem teria voltado ao ato criminoso e ainda perguntou se a gestante “estava gostando”. Quando a vítima disse que seu marido estava chegando, o agressor saiu do quarto.
A vítima retirou a medicação que estava tomando na veia e pediu ajuda para uma testemunha, que acionou a Polícia Militar.
O acusado foi detido e encaminhado até o Plantão da Delegacia de Defesa da Mulher e preso.
Em nota, o Hospital Geral Universitário informou que abriu uma sindicância interna para apurar os fatos através de testemunhas e imagens das câmeras. Além disso, também disse que o enfermeiro foi desligado do quadro de funcionários. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Confira a nota na íntegra:
A administração do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG) informa que assim que tomou conhecimento do ocorrido abriu uma sindicância interna para apurar os fatos através de testemunhas e imagens das câmeras internas, pois preza pela segurança e atendimento humanizado aos seus pacientes.
Importante ressaltar que a equipe do HG está consternada com o ocorrido, externa seu apoio incondicional para a paciente e que repudia qualquer tipo de violência.
Informamos também que até a presente data não havia registro de má conduta do colaborador mas que diante dos graves fatos relatados o enfermeiro será desligado do nosso quadro de funcionários imediatamente.