Fila dos Ossinhos no Carnaval

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Com o enredo “Basta”, a Gaviões da Fiel foi a segunda escola a entrar na avenida no segundo dia de desfiles das escolas do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. Um atraso devido à limpeza da pista fez com que a escola só iniciasse o desfile por volta de 0h30 deste domingo (24).

A escola abordou as faces da desigualdade social. Um dos assuntos levados para a avenida foi o processo da escravidão, no qual os senhores de engenho enriqueceram por meio da exploração do trabalho de homens e mulheres escravizados.

O carro abre-alas, com um enorme gavião – símbolo da escola – fez uma homenagem ao povo africano, mostrando como os africanos chegaram ao Brasil.

O segundo carro, que mostrou a desigualdade, teve como destaque a escultura de uma criança magra com um prato com ossos, nma referência à “fila dos ossinhos” em Cuiabá. Na parte de cima dele, havia um banquete. Os participantes da escola encenaram ainda a moradia em cortiços e favelas, troca de tiros e morte na escadaria lateral. O carro lembrou ainda tragédias como a do menino Miguel, em Recife, e a falta de oxigênio para tratar pacientes internados com coronavírus.

O terceiro carro da escola, que simulava um incêndio na mata e representava a devastação ambiental e resistência indígena, trouxe o cacique Raoni, líder do povo Kayapó conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas.

O quarto e último carro da Gaviões da Fiel pedia paz, e foi uma celebração às pessoas que lutaram por justiça, com homenagens a nomes como Nelson Mandela, Frida Kahlo, Mahatma Gandhi, cacique Raoni e o jogador Sócrates.

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