Promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado, os participantes vão discutir os números de violência doméstica e feminicídio no Estado e no Brasil, em parceria com a Prefeitura Municipal. A audiência será presidida pela senadora Margareth Buzetti, com a presença de autoridades e será aberta ao público. O debate faz parte das ações do mês da mulher.
A participação da primeira-dama contribuirá para o fortalecimento da causa, pauta que ela tem defendido e debatido constantemente. Outro ponto que marca a participação de Virginia Mendes é o programa Ser Família Mulher, idealizado por ela, que tem a finalidade de amparar as vítimas de violência doméstica com auxílio-moradia no valor de R$ 600, e ainda encaminhar as mulheres em situação de vulnerabilidade para cursos de capacitação profissional por meio do programa SER Família Capacita. Além disso, o SER Família Mulher, apresentado pela primeira-dama do Estado, marcou o relatório final para a criação da Lei Federal de auxílio-aluguel.
Recentemente, Virginia Mendes articulou a criação da Coordenadoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis, voltada para as garantias dos direitos das mulheres e vulneráveis, sob competência da Polícia Judiciária Civil, conforme Lei Complementar 787/24, e a Superintendência de Políticas Públicas para as Mulheres – SER Família Mulher.
“Quanto mais forças unirmos, maiores chances teremos de acabar com esse ciclo de violência doméstica e, por consequência, combater os crimes de feminicídio. Agradeço a parceria da senadora Margareth Buzetti, que tem feito um brilhante trabalho em defesa da mulher. Com certeza, vamos dar mais um passo positivo nesta luta com essa audiência”, disse Virginia Mendes.
Virginia Mendes destacou a importância da população participar. “É imprescindível que as pessoas participem deste debate, na audiência elas terão espaço para opinar, tirar dúvidas e contribuir com os levantamentos. Por isso, peço de coração para que prefeitos municipais e primeiras-damas; sociedade organizada e toda a população, participem conosco”.
A senadora explicou que a escolha de descentralizar o debate é para tornar a informação mais dinâmica.
“Esses crimes acontecem em todo o território nacional. Nossa ideia é fazer uma reunião mais informativa possível, para que as mulheres saibam onde e como procurar ajuda. Teremos representantes do Ministério das Mulheres, do governo do estado, do Ministério Público, do Judiciário, do Legislativo, das forças de segurança e da assistência social. Ou seja: toda a cadeia envolvida na proteção das nossas mulheres estará presente para fazermos uma audiência produtiva”, explica Buzetti.
A audiência será transmitida ao vivo pela TV Senado.